Gestão de Pessoas e Polarização: por que empresas sérias precisam voltar à razão

A polarização política virou uma praga que contamina ambientes de trabalho, prefeituras e empresas privadas em todo o Brasil. Aquilo que deveria ser espaço de resultados, inovação e geração de valor foi sequestrado por disputas ideológicas que não acrescentam nada ao crescimento organizacional.

Hoje, profissionais deixam de ser avaliados por desempenho e entrega para serem julgados pelo que postam nas redes sociais, pelas opiniões que manifestam e pelas críticas que ousam fazer. Resultado? Demissões, contratos rompidos e perseguições que nada têm a ver com meritocracia. Isso não é gestão séria é decadência empresarial.

O caso trágico de Charlie Kirk e a escalada da intolerância

O episódio mais dramático dessa lógica foi o assassinato de Charlie Kirk, em setembro de 2025, durante palestra na Utah Valley University. O ativista conservador foi morto diante de milhares de pessoas em um ato político covarde e brutal.

Esse crime é a consequência final de uma cultura que substituiu o debate pelo ódio. A divergência, que deveria enriquecer a democracia, virou guerra. A guerra, por sua vez, virou justificativa para eliminar o outro.

Empresas que seguem essa cartilha correm sério risco de repetir a mesma intolerância dentro de seus quadros.

O Brasil importa a palhaçada: o caso da Prefeitura de São Paulo

Quem acha que isso é exclusivo dos Estados Unidos se engana. No Brasil, já temos exemplos claros: a Prefeitura de São Paulo rompeu contrato com uma empresa porque um funcionário criticou Charlie Kirk.

Esse caso escandaloso mostra que a patrulha ideológica já contaminou até a gestão pública no maior centro econômico do país. E se a maior cidade brasileira cede a esse veneno, o risco de replicação em Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, Pouso Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro ou qualquer outro polo estratégico cresce ainda mais.

O radicalismo do Chavoso da USP

Do outro lado, surgem personagens como o Chavoso da USP, que encarnam o progressismo radical e agressivo. Em vez de diálogo, pregam hostilidade e demonização de quem pensa diferente.

Direita e esquerda extremadas compartilham o mesmo método: rotular, excluir, silenciar. E empresas que se deixam arrastar para esse jogo se transformam em arenas ideológicas, incapazes de inovar, crescer ou reter talentos.

Empresa séria não brinca de patrulha ideológica

Uma organização madura não demite por opinião, não rompe contrato por crítica e não confunde rede social com desempenho.

Empresa séria avalia resultado, ação, compromisso e inovação.
Quem toma decisões baseadas em ideologia abre mão da razão e se rebaixa a fundo de quintal.

As Três Inteligências do Sucesso como caminho

Para retomar o rumo, é preciso resgatar os fundamentos que realmente sustentam empresas sólidas. No meu livro, publicado pela Amazon, apresento as Três Inteligências do Sucesso:

  1. Inteligência Racional — decidir com base em dados, métricas e planejamento.
  2. Inteligência Emocional — cultivar empatia, respeito e capacidade de lidar com diferenças.
  3. Inteligência de Ação — agir com integridade, valores sólidos e coerência entre discurso e prática.

Esses três pilares garantem a longevidade e a respeitabilidade de organizações em São Paulo, Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, Pouso Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis ou nas principais cidades econômicas do Brasil e América Latina.

O risco estratégico da contaminação política

Cada vez que uma empresa demite ou pune alguém por ideologia, abre três frentes de crise:

  • Reputacional: sua marca passa a ser vista como perseguidora.
  • De talentos: bons profissionais fogem de ambientes tóxicos.
  • Produtiva: o medo paralisa a inovação e eleva o turnover.

Isso não é estratégia é suicídio corporativo.

Conclusão: basta de palhaçada

Chega de importar a guerra cultural dos EUA. Chega de institucionalizar perseguição política dentro das empresas. O futuro pertence a quem entende que a régua deve ser resultado, competência e ação, não ideologia.

Nas empresas sérias não existe esquerda ou direita: existe profissional que entrega ou não entrega. O resto é ruído, infantilidade e atraso.


✍️ Ahlex Van der All
Diretor Geral – Grupo AVDA
Especialista em Liderança, Gestão de Pessoas e Estratégia
Autor de As Três Inteligências do Sucesso (Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B0D47YV29Q)
Autor de Gestão de Pessoas para a Alta Performance (Algebooks: https://algebooks.com/produto/gestao-de-pessoas-para-a-alta-performance/)
Atuação nas principais cidades econômicas do Brasil e América Latina

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