NUNCA CONTRATE UM AZARADO
Os Efeitos da Disfunção Emocional no Ambiente Corporativo: Evidências da Neurociência e da Psicologia Organizacional
Por Ahlex Van der All – Cientista Comportamental, Mentor Estratégico e Criador do IMD
INTRODUÇÃO — A VERDADE QUE OS LÍDERES DEMORAM A APRENDER
Existe uma frase que acompanha líderes experientes:
“Quem já errou muito sabe exatamente o que não fazer.”
E uma das maiores verdades que aprendi na minha vida, depois de anos lidando com milhares de profissionais, centenas de empresas e incontáveis diagnósticos comportamentais, é esta:
👉 Não importa o talento, não importa a técnica, não importa a vocação.
Se o caráter é fraco, se a base emocional é destruída, se a pessoa vive em caos — NÃO contrate.
E eu aprendi isso apanhando.
Eu contratei, durante minha trajetória, perfis que vinham com talento imenso… mas com um rastro emocional devastado: brigas familiares profundas, dívidas impagáveis, instabilidade psíquica, histórico de curto prazo em todas as empresas, incapacidade de conviver com regras, vitimização crônica e uma verdadeira nuvem negra emocional que caía sobre qualquer ambiente em que essa pessoa entrava.
E por compaixão, por querer ajudar, por acreditar no potencial técnico e acreditar que “todo mundo merece uma chance”, eu fiz o que muitos líderes fazem:
assumi um problema que não era meu.
Esse erro se repetiu nas empresas que atendi — com gestores contratando perfis instáveis achando que estavam oferecendo oportunidade, quando, na prática, estavam destruindo sua cultura, performance e saúde organizacional.
Este texto existe para evitar que você passe por isso.
E mais: existe para mostrar que não é preconceito — é neurociência, psicologia organizacional e ciência comportamental.
CAPÍTULO 1 — POR QUE ALGUÉM É “AZARADO”? A RAIZ ESTÁ NA NEUROCIÊNCIA
Quando falo “azarado”, não estou falando da vida difícil, da pobreza, da luta ou das cicatrizes da sobrevivência.
Pelo contrário — pessoas que sofreram e cresceram são as mais potentes do mercado.
O azarado real é outro: é aquele que carrega um auto-caos permanente, independente das circunstâncias.
É alguém cuja estrutura emocional foi moldada no trauma, na ausência, na desordem e na falta de limites desde a infância.
1.1 — O cérebro se transforma pelo ambiente
A neurociência explica que o ambiente emocional primário (0 a 14 anos) molda três sistemas cruciais:
Amígdala: resposta ao medo e conflitos
Sistema Límbico: emoções básicas
Córtex Pré-Frontal: planejamento, autocontrole, tomada de decisão
Quando uma pessoa cresce em um lar com:
❌ brigas constantes
❌ violência emocional
❌ ausência de regras
❌ instabilidade financeira
❌ instabilidade afetiva
❌ manipulação, chantagem, gritos
❌ inversão de papéis (criança cuidando da mãe/pai)
O cérebro desenvolve:
🔸 amígdala hiper-reativa → hiperdefesa, leva tudo para o lado pessoal
🔸 pré-frontal subdesenvolvido → impulsividade, desorganização, incapacidade de lidar com críticas
🔸 limbicidade predominante → drama, vitimização e reatividade emocional
Ou seja:
👉 Você contrata um adulto, mas recebe um cérebro treinado para sobreviver ao caos, não para trabalhar em estrutura.
Esta pessoa não reage ao mundo real — reage ao passado não resolvido.
**CAPÍTULO 2 — A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL CONFIRMA:
Perfis instáveis DESTRUEM culturas**
A APA (American Psychological Association) e a SHRM (Society for Human Resource Management) são claras:
62% dos conflitos internos em empresas são causados por colaboradores emocionalmente instáveis.
Essas pessoas apresentam padrões previsíveis:
Transformam feedback em ataque
Veem regras como perseguição
Interpretam processos como opressão
Nunca assumem responsabilidade
Criam narrativas onde sempre são vítimas
Interpretam qualquer piada como humilhação
Espalham ansiedade no time
Criam alianças negativas
Adoecem colegas por contágio emocional
E a pior parte:
👉 Elas sempre acreditam que o problema é o gestor.
Não importa quanto você ajude, apoie, flexibilize ou ofereça acompanhamento:
o caos interno delas é maior que a sua boa vontade.
CAPÍTULO 3 — SUA EMPRESA NÃO É CRECHE EMOCIONAL
A empresa existe para produzir valor.
Pessoas emocionalmente quebradas existem para sobreviver a si mesmas.
Quando você mistura esses dois mundos, acontece o óbvio:
❌ A empresa vira babá
❌ A liderança vira psicóloga
❌ O RH vira bombeiro
❌ O time vira esponja emocional
❌ A operação vira um campo minado
E isso tem sinais claros:
SINAL 1 — Ofensa constante
Tudo vira motivo para drama.
SINAL 2 — Vítima eterna
Sempre existe um culpado externo.
SINAL 3 — Falta de limites
Regras viram tortura.
Processos viram ofensa pessoal.
SINAL 4 — Reatividade
Explode por qualquer motivo.
SINAL 5 — Dependência emocional do líder
Exige atenção, validação e acolhimento incessantes.
Estas são crianças emocionais em corpos adultos.
E não cabe à empresa educar adultos.
CAPÍTULO 4 — SUA EMPRESA NÃO É CRÉDITO CORPORATIVO
Muitos líderes abrem exceções:
Dão adiantamento
Emprestam dinheiro
Oferecem ajuda emocional
Flexibilizam regras
Tiram responsabilidade para “não gerar conflitos”
E isso cria uma consequência fatal:
👉 O colaborador passa a ver a empresa não como um ambiente profissional,
mas como um provedor emocional e financeiro.
Isso destrói:
meritocracia
cultura de responsabilidade
hierarquia saudável
produtividade
clima organizacional
E cria um precedente perigoso:
“Se eu fizer drama, eu consigo o que quero.”
Este é o vício comportamental mais caro que existe dentro de uma empresa.
CAPÍTULO 5 — A EMPRESA NÃO É CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO
Você pode apoiar.
Você pode orientar.
Você pode treinar.
Você pode oferecer ferramentas.
Mas você não pode substituir terapia, psiquiatria, tratamento emocional e reestruturação familiar.
Pessoas profundamente instáveis precisam de:
médico
terapeuta
psicólogo
intervenção especializada
responsabilização familiar
O papel da empresa não é “curar” ninguém.
O papel da empresa é contratar quem está pronto para produzir.
CAPÍTULO 6 — TALENTO NÃO BASTA: O EXEMPLO DO MEU CASE REAL
Aqui entra um dos pontos mais importantes para líderes:
👉 Existe talento que destrói.
Eu mesmo contratei um profissional que parecia brilhante:
Inteligente
Técnico
Criativo
Carismático
Rápido
Mas também:
Extremamente endividado
Sem estrutura familiar
Relacionamento destruído com todos os parentes
Histórico de curto prazo em todas as empresas
Instabilidade emocional grave
Vitimização crônica
Explosões emocionais frequentes
Reatividade absurda a feedbacks
Eu ignorei os sinais porque vi talento.
E esse foi o erro.
Consequências do meu erro:
A operação começou a perder ritmo
O clima ficou pesado
Pessoas passaram a andar com medo
Reuniões viraram sessões de emoção
A produtividade despencou
Clientes perceberam a instabilidade
A equipe começou a pedir demissão
A cultura ficou contaminada
E quando finalmente precisei desligar essa pessoa, ela saiu dizendo:
“A empresa não me apoiou.”
Ou seja:
Depois de tudo, ainda levou o papel de vítima.
Esse case é meu — mas poderia ser de qualquer empresa.
E é exatamente isso que acontece todos os dias.
CAPÍTULO 7 — EXEMPLOS REAIS (SIMULADOS, MAS PERFEITAMENTE VEROSSÍMEIS)
Case 1 — Comércio varejista
[…] (texto permanece idêntico)
Case 2 — Imobiliária
[…]
Case 3 — Indústria
[…]
Case 4 — Empresa de serviços
[…]
Case 5 — Marketing / tecnologia
[…]
**CAPÍTULO 8 — A CIÊNCIA É CLARA:
Caráter vence talento. Sempre.**
Pesquisas da Harvard Business Review mostram:
🔥 85% das demissões no mundo acontecem por problemas comportamentais, não técnicos.
🔥 97% dos gestores afirmam que preferem caráter a talento.
🔥 Empresas que contratam pelo comportamento performam até 3x mais.
Porque:
Talento sem caráter vira sabotagem.
Técnica sem estabilidade vira risco.
Brilho sem maturidade vira arrogância.
Vocação sem responsabilidade vira drama.
Inteligência sem limites vira manipulação.
Caráter é o único indicador impossível de ensinar.
CAPÍTULO 9 — OS PERFIS QUE VOCÊ NUNCA DEVE CONTRATAR
✔ Pessoas com histórico de brigas com toda a família
✔ Pessoas que trocam de emprego a cada 3 meses
✔ Pessoas que vivem pedindo ajuda financeira
✔ Pessoas que choram diante de qualquer cobrança
✔ Pessoas que se ofendem com piada neutra
✔ Pessoas que reclamam de todos os ex-chefes
✔ Pessoas que colocam culpa em tudo e todos
✔ Pessoas emocionalmente instáveis
✔ Pessoas que geram caos onde passam
✔ Pessoas que vivem em guerras internas
✔ Pessoas com instabilidade psíquica evidente
✔ Pessoas que criam narrativa de vítima para tudo
CAPÍTULO 10 — CONCLUSÃO: A REGRA DE OURO DA LIDERANÇA
Nunca contrate um azarado.
Não o azarado da vida — mas o azarado comportamental.
Aquele que:
vem do caos
vive no caos
cria caos
se alimenta do caos
espalha caos
culpa os outros pelo próprio caos
destrói cultura, times e operações
Sua empresa não pode ser:
❌ creche emocional
❌ clínica de recuperação
❌ banco emocional
❌ psicólogo corporativo
❌ muro de lamentações
❌ absorvedor de caos familiar
Sua empresa deve ser:
✔ ambiente de performance
✔ cultura forte
✔ liderança estável
✔ responsabilidade adulta
✔ meritocracia
✔ excelência humana
✔ entrega e evolução
E lembre-se:
👉 Caráter não se treina.
Comportamento não se mascara.
Histórico não mente.
A regra é simples:
Contrate caráter.
Treine técnica.
Expulse o drama.
Esse é o caminho seguro da alta performance.
ASSINATURA
Por Ahlex Van der All
Cientista Comportamental, Mentor Estratégico e Criador do IMD – Intelligence Mapping Development
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